quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Critica: A Hora do Espanto (2011)


Quando soube do remake do filme "A hora do espanto" de 1985, fiquei extremamente animada, embora com aquele medo que muitos de vocês devem conhecer de "acabarem" com o filme, ou seja, deixarem ele horrivel. Mas admito, que estava mais animada do que com medo, A hora do espanto foi um dos primeiros filmes que assisti de vampiros, na época que comecei a me interessar pelo assunto, meu pai ( grande fã de cinema), sempre me dizia: "Ah, tem um filme de vampiro que eu adorava da decada de 80..." Contudo, ele não conseguia se lembrar do titulo, até que um dia, ele se lembrou e disse: "Não aluga, compra!", bem, então eu comprei e assisti, e simplesmente adorei! "A hora do espanto" de 1985 é um historia simples, divertida e assustadora, é um filme que de tão simples se torna incrivel!
Bem, mas eu sempre enrolo não é mesmo? Estamos aqui pra falar do REMAKE da hora do espanto, que chegou aos cinemas há algumas semanas atrás. Acompanhei toda a filmagem desse filme, e assim que saiu, corri aos cinemas pra assisti-lo.



Charley Brewster (Anton Yelchin) é um estudante do colegial comum que vive com sua mãe Jane (Toni Collette) numa área suburbana próxima de Las Vegas. Invejado pelos amigos por ter conquistado Amy (Imogen Poots), a garota mais cobiçada da escola, Charley não tinha do que reclamar em sua vida. Isto é, até que uma série de desaparecimentos começam a acontecer na região e seu estranho amigo Ed (Christopher Mintz-Plasse) revela a Charley que seu novo vizinho, Jerry (Colin Farrell) é um vampiro. Sem outra opção, ele procura o mágico e suposto caçador de vampiros Peter Vincent (David Tennant) para ajudá-lo a acabar com a ameaça e salvar a todos.
Agora, a critica, vamos por partes, inicialmente, a historia é tão incrivelmente fiel que assusta! Claro que tem uns detalhes extremamente pequenos de diferença, mas esses detalhes melhoram o filme de 85 e tornou o atual, extremamente mais envolvente. A historia é aquela união de elementos clichês no cinema: "Menino heroico", "Menina linda", "O vilão sem coração", mas acho que num cinema aonde vemos "vampiros brilharem na luz do sol", como senti falta de um vampiro de verdade no cinema! A historia é leve, sangrenta até o último minuto, emocionante, prende a atenção do inicio ao fim e ainda deixa as mulheres ( e os gays) sentirem aquela atração inegavel pelo vampiro, mesmo ele sendo completamente insano e maldoso. Assim como Lestat fez e ainda faz com muitas pessoas que arriscam assistir "Entrevista com o Vampiro" ou, quem sabe, "Rainha dos condenados".
                   
 
 
Agora vamos falar do Vampiro! Juro, fiquei meio apreensiva quando soube que Colin Farrel faria o papel do assombroso vampiro Jerry, porque no de 1985, o vampiro foi interpretado pelo ator Chris Sarandon, o que no nosso gosto atual, ainda é considerado um belo homem, mas é claro que o fato dele ser vampiro ajudou e muito. Alias, foi exatamente isso que conseguiu deixar Colin Farrel simplesmente, "excitante", ele faz um vampiro tão cruel, mas com um teor sexual tão grande, que nós compreender porque a mocinha da historia acaba não resistindo a ele. Ele é extremamente sedutor, misterioso e belo, tem um porte e um olhar tão profundo que deixa qualquer pessoa no cinema "abalada" quando o vê na tela. Além do fato mais importante pra mim que é, ele com certeza é um vampiro de verdade, nos assusta, deixa com nojo em certas cenas, mas mesmo assim, sabemos que se encontrassemos ele na nossa vida, não iriamos nega-lo. Então, parabéns a atuação do Colin Farrel e literamente ao banho de sangue que levamos no cinema com ele! ( Assistam em 3-D)

 
Nem vou comentar a homenagem ao mundo "Nerd" nesse filme, nem o fato, deles passarem a ideia de: Não queira ser popular, seja sempre diferente, seja quem é. Alias, pra mim, nada superou a conversa entre Charley e Ed, quando o amigo nerd lhe conta que de acordo com estudos, seu vizinho possivelmente é um vampiro. Charley ri e fala: - Acho que esta lendo muito Crepusculo! - E Ed responde: - Me ofende MUITISSIMO achar que leio algo como Crepusculo! ( Risos eternos no cinema).
Bem, é isso pessoal, poderia fazer um livro falando tudo que A Hora do espanto me causou, porque realmente, ele é uma obra prima do remake, alias, como vi um critico falando, A hora do espanto de 2011 é o "Rei dos remakes".
Vão! Corram! Não percam banhos de sangue, historia divertida e finalmente um vampiro de verdade no cinema!

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